segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Cada um tem o que acha que merece

Esta semana vamos voltar, mais uma vez, aos ditados populares com o ditado: cada um tem o que merece. À partida este saber popular é inquestionável até porque é corroborado por outras crenças como o karma. No entanto, eu não consigo concordar a 100% com este.

Paulo Coelho, numa das suas crónicas, escreve e defende que temos que deitar fora a roupa que não usamos para que tenhamos espaço para uma roupa nova. Qual a relação entre esta metáfora e o ditado em questão? Por vezes nós não temos aquilo que merecemos, mas sim aquilo que pensamos que merecemos. A frase é um pouco confusa, mas tenho a certeza que irás compreender…

Quantas vezes já olhaste à tua volta e viste relações que não fazem sentido, apenas se mantêm porque os intervenientes estão demasiado acomodados para tomar uma atitude; pessoas infelizes no seu emprego, pela mesma razão; dedicar demasiado tempo a um “amigo” que não nos corresponde da mesma forma, por igual razão; entre outras. Nós temos a nossa quota parte naquilo que recebemos. Compactuar com algo que não achamos o indicado para nós é concordar que achamos que o merecemos. Por isso, se não estás bem com algo muda! Só terás aquilo que realmente mereces, quando identificares aquilo que queres melhorar e tomares uma atitude. Depois vem o deserto de incerteza que compensará com um oásis de coisas boas.

Assim, cada um tem aquilo que acha que merece. Porque a felicidade e realização pessoal exigem trabalho e fé!



Boa semana!


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Luto

Mas que mundo é este? Pergunta que ganhou um novo sentido no pós 11 de Setembro. O terrorismo é uma realidade dos nossos dias, não apenas nos países muçulmanos, como também no mundo Ocidental.

Apesar de tudo olho para a evolução da sociedade nos últimos anos e posso dizer que sinto um grande orgulho de pertencer à Europa e ao mundo ocidental. Pertenço a um país livre que aceita as diferentes culturas (Portugal já teve vagas de emigração vindas de África, Brasil e mais recentemente da Síria mesmo após o que aconteceu no 9/11); temos noção dos nossos limites não tendo como objectivo conquistar território alheio, a União Europeia é um sucesso nascido pela necessidade de paz (entre outros) e somos tolerantes para com o próximo. Soubemos olhar e ver que nem todos os Muçulmanos são “maus” e aceitámos ajudar os “países” que nos atacaram. Para mim isto é ser superior e amar o próximo.

É com muita pena que olho para o que se passou em Paris… Poucas palavras tenho para descrever o que um conjunto de pessoas inferiores (em valores, pois apenas vêm o que o fanatismo lhes permite) são capazes de fazer.



As minhas orações estão com todas as pessoas que presenciaram os atentados (nunca irão esquecer o que se passou) e aos familiares e amigos das vítimas. #jesuisparis #prayforparis 


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Mandar SMS a todo o momento para aquela pessoa


Indo muito directa ao assunto: alguém consegue explicar-me como é que se aguenta estar sempre a mandar SMS ao namorado (a). Conheço casos que é mesmo uma dependência, anos a namorar e não largam o telemóvel. Inclusive, conheço um caso que durante os testes em vez de procurar a matéria ou fazer perguntas aos colegas via telemóvel, usava-o para mandar SMS ao namorado?!

Portanto, para além de deixares de viver o que rodeia para estares dependente da janelinha, também preciso de ajuda para perceber sobre o que falam! Como é que há tema para tanta conversa?! Conheço casos de dependência que não discutiam!!! Como é possível, ainda por cima sem discutir, aguentar tanto tempo a trocar mensagens. Só caindo no ridículo de contar os mais ínfimos pormenores do dia, como contar o número de vezes que se vai à casa de banho e afins,…  Onde é que reside o mínimo de liberdade nesses casos? O prazer de fazer algo novo e em segredo? Onde é que está a intimidade que não contamos a ninguém e que é nosso, e deve ser mesmo nosso?

Juro que não compreendo tanto que não o consigo fazer e sinto (bem) a pressão que é arranjar tema de conversa para prender a pessoa do outro lado. Também não é cair no outro de extremo de passar um/dois/três dias sem dizer nada à cara metade, mas tem que existir um equilíbrio.  Quer estejamos num relacionamento quer não, somos pessoas que precisam de um espaço para existir e para nós.




segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Resenha: Lua de Mel em Paris De Elizabeth Adler

Há uns meses atrás fui convidada a escrever "resenhas" no blog: atrasdpenteadeira.com. Como gostei tanto de ler este livro, acho que é mesmo o que estamos a precisar quando nós mulheres precisamos de esperança na busca do príncipe encantado partilho hoje com vocês. Boa semana e se também estão nesta busca, BOA SORTE!!

Edição/reimpressão:2010
Páginas: 282
Editor: Quinta Essência

Sinopse:
Paris, a cidade mais romântica do mundo, é palco de luas-de-mel de sonho e de paixões recentemente descobertas. E para Lara Lewis é o lugar onde ela e o marido viveram o amor no seu melhor. Mais de vinte anos depois, Lara deseja reacender a chama do seu casamento e planeia uma aventura romântica para os dois: reconstituir todos os momentos da sua idílica lua-de-mel em Paris e pela França, visitar os mesmos lugares, comer nos mesmos restaurantes, explorar as mesmas aldeias mágicas. Porém, quando o marido lhe diz, à última hora, que existe outra mulher na sua vida, o coração de Lara quase se estilhaça em mil pedaços.

Algures na estrada da vida, Lara perdeu-se a si própria. Agora, terá de descobrir um novo rumo para a sua existência. Inesperadamente, Lara dá um passo ousado e convida um homem, mais novo e com quem ela acaba de se envolver, para fazer a tão desejada segunda lua-de-mel. O que se segue é a história de dois apaixonados errando pela França numa louca aventura romântica, que se inicia com voos perdidos e bagagem extraviada e termina como sendo a viagem de uma mulher para se encontrar a si própria e ao amor que lhe escapou a vida inteira.

Lua-de-mel em Paris é uma incursão apaixonante pelos sabores, sons, paisagens e aromas de França e a história de uma mulher que se reconcilia com o seu passado e se converte na mulher que sempre desejara ser.

Resenha:

Ao entrar num período de férias invadi a biblioteca da minha avó e este livro chamou-me atenção, provavelmente por causa palavra “Paris”. O que pretendia era um livro leve, fácil de ler e que me levasse a sonhar, posso-vos adiantar que escolhi o livro certo!


A trama começa com uma separação, o cliché do casal de classe alta cujo marido trai a mulher. Importa salientar que a Elizabeth tem aquele estilo de escrita que foca os pormenores luxuosos que as mulheres gostam de saber: os tecidos, as marcas da roupa, mesmo ao estilo de Candace Bushnell e o Sexo e a Cidade.

Voltando à trama, para aproveitar o dia de anos e criar um marco na sua nova vida decide comprar um biquíni extremamente sexy, justo e claro, de cor vermelha! Mal ela sabia o quanto é que este objecto iria alterar a sua vida quando decide ir para a sua casa da praia por as ideias no lugar. Já instalada e a aproveitar a paz daquele lugar, parte do estrado de madeira cai e é necessário reparar… É ai que entra o empreiteiro!

O biquíni vermelho e a sensualidade do empreiteiro criaram logo uma empatia à primeira vista. O tempo foi passando e a química aumentando, até que é impossível resistir mais e a magia acontece.

Como Lara tinha uma viagem marcada para comemoração dos anos do seu casamento (uma réplica da sua lua de mel), à última da hora e com muitas reservas opta por não ir com o seu marido, mas sim com o empreiteiro. Lara optou por não ser sincera com o seu companheiro de viagem, o que obviamente irá criar problemas… A mentira tem a perna curta, mas qual será o desfecho? Com quem Lara irá ficar? Não vou ser eu a responder :-p


De 1 a 5. Provavelmente darei 5, porque foi mesmo o que precisei de ler naquela altura