segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Se queres as coisas bem feitas...

Existe um ditado popular que diz "se queres as coisas bem feitas tens que ser tu a fazê-las". É um bocadinho individualista, mas em muitos aspectos consegue ser sábio. Pelo menos é o que a minha curta experiência de vida me diz. Porque será que é assim?

Por um lado, tu tens os teus gostos, o teu tempo e forma de trabalho e dificilmente encontrarás alguém cujo o modo de trabalho te agrade na sua plenitude. Haverão sempre pequenos defeitos, uns mais acutilantes que outros, que te impedem de confiar a 100% na mão de obra do outro. Por outro lado, tu e apenas tu sabes o que vai na tua cabeça. Apenas tu tens presente a arquitectura perfeita para realizar o tal projecto, e o trabalho de outro ficará sempre aquém daquilo que idealizaste. Se o projecto te interessa mesmo e pensas que foi feito à tua medida apenas tu terás a força e tenacidade para o fazer acontecer. 

Caso prático, há uns meses atrás tive que realizar um evento e a empresa responsável pelo mesmo deu-me um guia standard dos passos que deveria de seguir, incluindo o local onde se deveria de realizar. Achei que poderia fazer melhor e pedi ajuda para fazer umas pequenas alterações e como resposta da empresa obtive que era uma ideia muito gira, mas que encarecia o projecto. Conclusão, optei por fazer as coisas à minha maneira e mandei mail para outros locais a perguntar se poderia realizar o evento de forma gratuita. Ouvi muitos "nãos", mas consegui um local de sonho a custo zero. Quando contei ao responsável pelo projecto na empresa ele não queria acreditar, mas a verdade é que fiz um óptimo trabalho porque não aceitei um "não" como resposta e fui à luta. 

Conclusão: por mais que pareça individualista e por mais que trabalho que te dê se tens algo em mente e que queres realizar, faz pelas tuas mãos. Só assim é que considerás algo perfeito.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O Olhar


Olha para mim
Olho para ti
Os nossos olhares cruzam-se
Entrelaçando as nossas vidas
Determinando o nosso futuro
Determinando o nosso destino
Que devo fazer agora?


Apenas desejo ver-te
Tento ultrapassar o passado
Que devo fazer agora?

Espero que o destino nos cruze outra vez
Os meus dias passam a sonhar
Que tu em algum segundo me possas ligar


Vou superar o meu coração
Vou conquistar o meu conto de fadas sonhado
Vou alcançar a perfeição

Esperar, sonhar, lutar
Todo o meu ser te quer
A tua essência me quer
Do inesperado o olhar aconteceu
Esperar, sonhar, lutar
Que devo fazer agora





Em Portugal o livro poderá ser encomendado neste link: http://www.wook.pt/ficha/cartas-imortais/a/id/16540388

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

5 discos para ouvir enquanto estudamos


Com o aproximar dos exames vêm questões primordiais e importantes para a prática de um bom estudo: onde vou estudar? Sozinho ou acompanhado? Com ou sem música? O post de hoje pretende a ajudar a tomar decisões no que toca à escolha de albumes de música para um estudo eficaz.

5 albuns que vão axiliar a concentrar-te durante o estudo:

1.     Folklore de Nelly Furtado. Este álbum é qualquer coisa de especial e único. Nelly abandona parte de cantora pop, que é, e abraça as suas raízes portuguesas, com um toque de ritmos brasileiros. Quem nunca ouviu, mesmo que não vá estudar, que ouça porque não se vai arrepender. 
2.     Hopes and Fears dos Keane. Outro grande conjunto de músicas. Quem é que não gosta de passar mais de 40 min com a voz do Tominho a sussurrar (AKA cantar) ao ouvido. Eu acho que este é dos álbuns que nos ajuda a descontrair do mundo exterior e ajuda a manter o foco naquilo que estamos a fazer.
3.     Pride and Pejudice OST. Música clássica dá sempre aquela ajuda, aliás existem estudos que afirmam que o QI sobe quando estamos a ouvir este tipo de música. Então com estas músicas que realmente nos colocam "on top of the world"...
4.     Dido. Escolher apenas um álbum em toda a sua discografia é uma tarefa bem árdua. Mas já que me comprometi em apenas escolher 5 e não quero repetir o autor/grupo optarei por Safe Trip Home. O meu pai está sempre a gozar comigo porque tenho sempre o mesmo CD no carro (este), felizmente tenho phones enquanto estudo... porque é realmente algo de especial. É uma viagem espiritual a nós próprios com um final feliz. 
5.     O álbum dos Sweedish House Mafia. Eu sei que se estivéssemos num teste de QI e se tivéssemos que escolher o intruso, esta seria a resposta correcta. No entanto achei relevante indicar um álbum para quando estamos mais cansados e precisamos de manter o ritmo. A música House ajuda a mantermo-nos acordados! 


Se estás como eu... Bom estudo e boa semana :-) 




segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Contigo eu não sou feliz


Quando era pequenina o meu sonho era ter apenas um namorado, tal e qual como as princesas da Disney: conhecer o príncipe encantado e casar com ele. Obviamente que a minha vida amorosa não foi nada assim e acrescento que não tem nada de encantada. Beijo sapos e sapos (na realidade não foram assim tantos, mas gosto da expressão) e nenhum se transforma em príncipe encantado. 

No meio deste percurso já tenho encontrado diversas pessoas que me fazem sentir de forma diferente. Umas deixam-me seguras, outras fazem-me sentir apaixonada, outras no topo do mundo e ainda outras que me deixam muito insegura. Obviamente que não é possível construir um relacionamento estável assim. É impossível sentires o momento e deixares-te levar (o que por si só é difícil para as mulheres) quando o foco está no "será que ele gosta de mim". Por mais que duas pessoas gostem uma de outra, quando não há o mínimo de demonstrar de sentimentos, não é possível haver aquele conforto, não é possível aquela chamada porque precisas de contar o drama que foi apaixonares-te por aqueles sapatos e não terem o teu número disponível para venda, o que é fútil, mas num relacionamento queres partilhar tudo; ou porque correu mal o teu dia. E há medida que o tempo passe: dias, meses, anos é impossível haver uma evolução. Há uma parede intransponível que permite destruir o passado e construir um lindo futuro a dois.

Talvez nestes casos o melhor é mesmo "fechar para balanço" e perceber se és feliz assim? Se os momentos bons de estabilidade e confiança se perpetuam no tempo ou são apenas como uma chama num espaço escasso de oxigênio. Provavelmente a resposta que vais encontrar é eu contigo não sou feliz. Talvez por ti, por ele ou pela conjuntura, mas a verdade nua e crua é esta: eu contigo não sou feliz. Quando não existe um fio condutor e passa a existir um caminho cheio de pedregulhos onde não existe um pé estável para avançar o melhor é mesmo seguir em frente, num outro caminho. Tentar abandonar tudo e ser feliz. Até porque um dos nossos principais objectivos de vida deverá ser encontrar alguém que nos faça sentir gratos porque: eu contigo sou feliz.