segunda-feira, 18 de junho de 2018

O pós-date




A dating life não e uma vida fácil. Distantes são os tempo em que os casamentos eram combinados ou que eram os homens que decidiam com quem queriam ficar e tudo se complicava a partir de aí. Hoje a história é outra… hoje é tudo complicado desde o momento zero, até ao final. Ok, o divórcio é mais aceitável pela sociedade actual, mas nem tudo é um mar de rosas.

Superando todo o drama dum pré-date e todas as suas enumeras questões: o que vestir, o que dizer, convidar ou ser convidada, chegar mais cedo ou chegar atrasada, maquilagem leve, saltos ou sapatos rasos, enfim… todo este comboio de questões pertinentes poderia continuar sem destino.  O problema é que o destino da incerteza não é o pós primeiro date. Ligo ou não ligo. Correu bem? Ele sente o mesmo que eu? O que eu faço a seguir? …

É neste local que eu sinto todo um abismo a abrir-se diante mim, o pós- (agradável) -date. Toda a incerteza, o saltar para o vazio que é conhecer alguém, o “perder tempo” com algo que poderá não dar em nada. Claro que muitos poderão considerar como investimento, mas entrar num relacionamento é algo tão assustador para mim que eu não consigo olhar para a questão como um investimento. A verdade é que por mais perfeitos que sejam os primeiros encontros, não é um pronuncio de que as coisas vão resultar. A verdade mais assustadora é que não existe qualquer variável que determine se as coisas irão resultar ou não. Quantas vezes já olhamos para o lado e vimos um casal, que para nós era incompatível, resultar? E o oposto? Claro que o mesmo se passa na nossa vida e com os homens que nos vamos cruzando.


Lamento imenso não poder contribuir para a resolução desta questão, mas o que muitas vezes me dizem é que o importante é tentar ou irás sempre aprender algo com cada pessoa que te cruzas. No entanto, eu confesso que muitas vezes preferia não ter aprendido isto ou aquilo.  Preferia ficar na inocência e partir para um encontro/relacionamento a achar que iria ser tudo perfeito.