segunda-feira, 29 de junho de 2015

Lançamento do livro "cartas imortais" -o rescaldo parte 2



Continuando o rescaldo (parte 1):

Chegou a hora de começar a contar a boa nova! Começar a espalhar que vamos publicar um livro, inicialmente muito em segredo, até porque o segredo é a melhor arma para o negócio, para depois espalhar pelas redes sociais. Quando contas a reacção mais comum é obter uma sorriso, alguns deles já começam a ser sorrisos amarelos, congratular-te e dizerem que querem muito comprar o teu livro é que tu o autografes. 

Bem agora é a parte em que recebes o teu bebé e tens que fazer o lançamento. Queres que seja uma festa elegante, com as pessoas certas e mais algumas, que te marque para sempre e a quem for. Convites por Mail, fb e passa a palavra. Há que ter os pés bem assentes na terra, muitos amigos teus vão dizer que vão, até mesmo no próprio dia, mas só mesmo os "verdadeiros" irão aparecer.  E o mesmo se passou com a venda de livros, muitos dos amigos perderam completamente o interesse após o lançamento outros tantos apareceram do nada entusiasmados com os teus feitos. 

Em suma, se tinha dúvidas se deveria ter publicado o livro, elas dissiparam-se no dia da apresentação. E como o Luís Nascimento disse ao apresentar "cartas imortais" a literatura acontece assim que sai da gaveta e se dá a conhecer ao Mundo. E soube tão bem receber críticas e o amor que senti no dia do lançamento. Posso ter ficado desiludida com alguns amigos, mas foi quem tinha que ir e cujo o amor e calor foi sincero. E posso-vos dizer que tive surpresas bastante positivas! Eu não precisava de mais nada! Estava em paz e confiante com a minha decisão. 

Resumo:
- nunca deixes de ser quem tu és para te sentires incluindo num grupo. Como numa frase que encontrei à dias: tu és bestial até começares a ser melhor que os outros. Se ficares com 5 amigos em vez de 15, sente-te feliz, porque esses 5 amigos querem o teu sucesso e querem festejar contigo. 
- arrisca. Se tens um dom, luta por ele.
- a inveja vem dos lugares mais inesperados. É sempre importante saber de onde vem, para te poderes proteger. E conta sempre com ela, mas não deixes de fazer o teu caminho e de lutar por aquilo que acreditas por medo da dor de cotovelo. Tens que ser grande e maior e seguir o teu caminho :-)





segunda-feira, 22 de junho de 2015

Bolo de maçã

Bem sei que era suposto continuar a descrever todas as emoções e sentimentos vividos ao lançar o livro. Mas o estudo para os exames tem sido mesmo muito intensivo o que não me deixa pensar como deve ser de forma a conseguir transcrever tudo dA melhor forma. assim, optei por partilhar com vocês um receita óptima para quem quer fazer uma coisa deliciosa, "saudável" e que tem pouco tempo. É super fácil e causa muito boa impressão, a sério qualquer um consegue fazer este bolo. Nem é necessária balança!

Receita bolo de maçã:
Chávena e meia de chá de açúcar
4 maçãs descascadas e cortadas aos gomos
2 chávenas e meia de cha com farinha com fermento
4 ovos
3/4 chávena de chá com azeite
Canela ao gosto

Modo preparação: juntar tudo, menos os pedaços de maçã, na batedeira e bater durante 5/10 min. Untar a forma, juntar as maçãs ao preparado e colocar o preparado na forma. Levar ao forno 160ºC durante cerca de 20/30 min (não queremos que o bolo fique muito cozinho, para termos aquele "molho" delicioso)

Et voila!


(O que não irá acontecer nesta receita)

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Lançamento do livro- o rescaldo parte 1

Agora que a poeira assentou é que conseguimos começar a digerir as coisas. Posso-vos adiantar que escrever um livro é uma grande experiência a diversos níveis, bem mais do que alguma vez pensei. E aquela máxima duma vida que devemos plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho, começo a ver que tem bastante substrato. Vou dividir em 2 post porque foi tanto o que vivi e tenho tanto para vos contar que não quis escrever um post demasiado longo. 

Primeiro de tudo há que tomar o passo de publicar o livro ou não. Bem, digamos que a fase zero é começar a escrever e a fase 0.1 quando tens tudo minimamente organizado de forma a chamar manuscrito. Como é sabido quem está ligado à arte é, por norma, uma pessoa insegura e eu não sou a excepção à regra. Como tal nunca achei que os meus poemas poderiam ser interessantes aos leitores, até porque eram pensamentos e sentimentos meus e de mais ninguém. Mas posso dizer que os astros se alinharam de forma a publicar o livro agora, literalmente houve certas pessoas e conversas que me fizeram começar a acreditar. Contextualizando, estava numa fase em que sentia que me tinham tirado o chão e não sabia o que fazer ou no que acreditar. Só que tinha algo que merecia a minha atenção, uma oportunidade, o livro. E assim comecei a ter um polo norte na vida, o objectivo de lançar o livro.

Depois vem o drama "do-que-o-que-é-que-as-pessoas-vão-pensar". Se vão gostar? Se vão gozar comigo? Se vão inventar histórias que nada têm haver com o contexto em que escrevi certo poema. Mas depois chegamos a um ponto em que somos nós que vivemos a nossa vida, somos nós que sorrimos ou choramos por ela e mais ninguém. E o passo em frente foi inevitável. Há alturas na vida em que vemos com quem podemos confiar, ou que percebemos em quem podemos contar, e publicar o livro ajuda a esclarecer algumas pontas soltas. Assim, lá mandei o manuscrito para a editora e recebi uma proposta positiva. Sinceramente estava tão preparada para ouvir um não que quando vi o sim nem queria acreditar, não soube o que decidir no momento, de tal forma que não respondi no próprio dia. Claro está, quem olha para trás é o caranguejo e apenas para a frente era o caminho. 



segunda-feira, 8 de junho de 2015

Bolero Ravel

Hoje vou partilhar com vocês uma MÚSICA. Provavelmente  não será bem do estilo que estariam à espera, mas asseguro-vos que devem perder os mais de 15 minutos que demora a música para a ouvir com atenção e com o som bem alto. Até porque para mim não é apenas uma música é tão mais que isso...


Não concordas?

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Fita fim de curso


Há pouco tempo foi a benção das fitas. Quem tem amigos a acabar o curso sabe como é o drama de ter 10 fitas para escrever e não saber por onde começar nem o que escrever.

Assim, gostava de partilhar com vocês o que escrevi na minha fita (sim de mim para mim, é uma tradição):
"Da próxima vez que perguntares se consegues, pensa, eu já consegui.
Da próxima vez que perguntares se valeu a pena, olha para ti e vê o quanto cresceste como pessoa e a quantidade de amigos e aventuras que ganhaste.
Pode ter sido a coisa mais difícil que consegui, mas dediquei-me a ela da melhor maneira que soube. E isso faz-me sentir orgulhosa, tal como saber que me superei a todos os níveis, elevando o meu limite.
Parabéns por seres quem és"