segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Resenha: Amores Secretos

Amores Secretos de Kate Morton
Ano de edição ou reimpressão: 2014
Editor: Suma de Letras
Páginas: 568

Sinopse oficial:
Laurel, actriz de sucesso, regressa à casa da família para celebrar o nonagésimo aniversário da mãe, Dorothy, que sofre de Alzheimer.
Esse dia recorda-lhe um outro, há muito esquecido. Naquele fatídico aniversário do seu irmão, Laurel estava escondida na casa da árvore, a fantasiar com um amor adolescente e um futuro grandioso em Londres, quando assistiu a um crime terrível, que mudaria a sua vida para sempre. Foi com terror que Laurel viu a mãe cravar a faca do bolo de aniversário no peito de um desconhecido. O regresso ao local onde tudo aconteceu é a última oportunidade para Laurel descobrir o temível segredo daquele dia e encontrar as respostas que só o passado da sua mãe lhe pode dar. Pista após pista, Laurel irá desvendar a história secreta de três desconhecidos que a Segunda Guerra Mundial uniu em Londres — Dorothy, Vivien e Jimmy — e cujos destinos ficaram para sempre ligados.
Uma fascinante história de segredos e mistérios, de um crime obscuro e de um amor eterno. Mais um livro inesquecível de uma das autoras de maior sucesso dos nossos tempos.

Resenha:
Este livro foi-me recomendado pelo que tinha elevadas expectativas quando inicie a sua leitura.
Li as primeiras 10/20 páginas e a autora inicia a sua história com situações díspares, múltiplas personagens e com a descrição do momento pelo qual toda a história se desenvolve. Apesar de ser um pouco confuso nas primeiras páginas, um crime costuma sempre ser uma boa ferramenta para “prender” o leitor.
 Após a sinopse a história avança consideravelmente no tempo quando Laurel já é uma mulher madura e tem que lidar com a doença terminal da mãe. Como na nossa vida há imagens, momentos ou cheiros que fazem desencantar memórias perdidas e há muito tempo esquecidas. E assim foi com a personagem principal, quando menos se esperava lembrou-se do crime praticado pela mãe que provocou tantas perguntas que apesar do tempo, nunca foram respondidas.
Toda a história gira à volta deste crime, aliás este momento influenciou toda a dinâmica da família, principalmente como Laurel se relaciona com a mãe e com o irmão (único que também assistiu ao incidente). Aliás o livro está mesmo muito bem escrito, é fácil ficarmos contagiados pela história e não conseguirmos largar o livro. Lemos um capítulo que narra os acontecimentos actuais e o capítulo seguinte narra os acontecimentos que influenciaram a actualidade, ocorridos no tempo em que a mãe de Laurel, Dolly, era jovem.
Este é definitivamente um bom livro, apesar do início ser um pouco confuso, à medida que o leitor vai abrindo as páginas do livro vai-se envolvendo mais na história. O que por vezes é um problema porque temos outras coisas para fazer e apenas conseguimos pensar nos segredos que o livro esconde. O final? Totalmente inesperado, dificilmente conseguimos evitar uma interjeição de espanto perante o último e mais bem guardado segredo.

Frase que mais me marcou do livro: “Nunca descartes a possibilidade de chegares a uma resposta que nenhuma das actuais teorias prevê”.


De 1 a 5; 4,5!


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