Resenha
filme: A Visita
Ano: 2015
Realizador: M. Night Shyamalan
Terror,
comédia
Maiores de
14 A
IMDB: 6,8
Actores: Kathryn Hahn, Ed Oxenbould,
Peter McRobbin, Deanna Dunagan e Olivia DeJonge
Trailer
Resenha:
Fui convidada pelas minhas amigas para
ver este filme de terror (em Portugal este não está classificado como comédia),
o último deste aclamado realizador. Se não o conheceste pelo nome, tenho a certeza
que conheces o seu trabalho pois realizou filmes como A Vila ou o
incontornável O Sexto Sentido. E assim
lá fomos todas nós com elevadas expectativas…
O filme inicia com a actriz Kathryn Hahn a fazer um breve
apanhado do estado actual da sua vida: mãe solteira com dois filhos e com uma
relação afastada dos seus pais a tal ponto que os filhos desta personagem não
conhecem os avós. Para colmatar esta falha eles organizam uma viagem a casa dos
avós, sem a mãe. Com muitas lágrimas à mistura e abraços fortes lá partem as
crianças no comboio para a terra dos avós.
Chegando à paragem destinada estão os amáveis avós à sua
espera. Tudo corre como esperado e com normalidade, inclusive o cliché de ter
uma avó incansável a fazer bolinhos para os netos. Quando a noite cai é que a
anormalidade começa a acontecer. É quando se começam a ver as atitudes
inesperadas e “assustadoras” da avó. Novo dia e tudo volta à normalidade. A
justificação das atitudes anormais da avó vem pelo avô, sendo que as crianças
aceitam com naturalidade. Durante o dia, as crianças, principalmente a filha
(mais velha) têm uma missão nesta visita: procurar o “elixir” que provocará a
paz e harmonia entre a sua avó e mãe. Para tal tenta procurar o porquê do seu
afastamento e perceber se é possível obter o tão esperável perdão.
O filme vai avançando com as crianças a descobrirem cada vez
mais as pontas soltas no comportamento dos avós. Do nosso lado à medida que o
filme vai avançando, vamos ficando mais ansiosas pelas cenas de terror que
teimam em não chegar, aliás arriscaria a dizer que não chegaram. O final não é
o mais esperado e admito que tenha causado algum suspense (obviamente que eu
não vou contar :-p).
No global o filme está com uma realização do género
documentário, que era feito pelos meninos, o que dá alguma intimidade ao
espectador e que se torna fácil cativar e transportar-nos para a história.
Adorei a personagem e o actor Ed Oxenbould, faz de irmão mais novo e tem
realmente jeito para a representação provocando algumas das mais sinceras
gargalhadas do filme.
Em suma, este foi um dos melhores filmes de comédia que vi
nos últimos tempos, porque chorei a rir em diversas partes do filme. De tal
forma, que as minhas amigas só me pediam para parar e manter todo o ambiente
que se espera numa sala de cinema. Terror?! Zero
De 1-5 daria 4 pela comédia. Palavra chave: absurdo
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