segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Ano Novo


Haverá maior cliché que as resoluções de ano novo?
Penso que dificilmente haverá, mas a verdade é que a passagem do dia 31 de Dezembro para o dia 1 de Janeiro  é um marco e é saudável fazer uma análise ao nosso caminho e ver em que ponto estamos e para onde ainda queremos ir.

Não sei quantos de vocês já leram o livro “O Segredo” e concordam com a ideologia que é apresentada. Tentando resumir todo o livro numa frase, para quem não conhece a obra: a tua vida concretiza-se à medida daquilo em que acreditas. Pessoalmente concordo com o poder da mente e com a influência dos pensamentos, nos acontecimentos do nosso quotidiano. Embora que não seja fácil controlar a tempestade que são os nossos pensamentos. Voltando ao livro, uma das formas sugeridas para tornar os nossos desejos em realidade é escrever/fazer representações daquilo que ambicionamos.

Assim, e porque esta semana  é uma semana de balanços para toda a gente (mesmo para quem não acredita nas resoluções, acaba sempre por reflectir um pouco sobre a sua vida) porque não fazer uma lista dos objectivos que gostaríamos de atingir em 2016? Para vos ajudar vou indicar alguns dos meus objectivos:
- Passar menos tempo no facebook (é mais uma resolução que um objectivo, mas acho que preciso mesmo de me desligar um pouco das redes sociais e focar-me no concreto. É que se formos contabilizar o tempo que perdemos nas redes sociais iriamos ficar escandalizados com o resultado)
- Arranjar um emprego (logo após a conclusão do curso)
- Comprar uns Louboutin*.* (espero ser possível quando começar a receber o meu ordenado)
- Prestar mais atenção ao meu visual (90% das vezes saio de casa sem por qualquer maquilhagem e acho que é importante para a nossa auto-estima)
- (ainda tenho alguns dias para acrescentar uns itens à lista)

Agora é a tua vez de fazeres a tua lista.



Tem um bom ano 2016 e obrigada pelo aumento exponencial de visualizações que o blog tem tido!!!!


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

5 Sugestões de prendas de Natal

Todos os anos há algumas tradições que não se quebram, como é exemplo os presentes de última hora. Mesmo para  os mais prevenidos que já em Novembro começam a planear o que oferecer a quem, há sempre alguém que deixamos para o fim; ou alguém que nos surpreende com um presente inesperado que devemos retribuir. Assim, este post é para todos vocês!!!


1- Nem sou grande fã da Women'secret para vos ser sincera. Mas aquele sinal vermelho à porta a dizer "saldos -70%" tira qualquer mulher do sério. E foi assim que entrei na loja e deparei-me com este produto: um emaranhado de elásticos de cabelo dispostos em forma de cupcake. Achei tão fofo, e útil, que comprei 2 exemplares para oferecer (para a minha mãe e para uma das minhas melhores amigas).



2- Esta foi a última prenda que comprei. Ia a passear com uma amiga minha e ela fez questão de entrar numa loja que não conhecia que vende sabonetes e outros produtos de beleza. E lá comprei um Soft Coeur para a minha avó usar. Sinceramente, o produto é estranho e não tinha visto nada parecido, nós massajamos o produto e vamos ficando com creme nas mãos. Confuso? Ao vivo é bem mais fácil. 


3- Segue o grande cliché natalício: bombons de chocolate. Este ano vi um miminho de Ferrero Rocher que nunca tinha visto. Lá tive que comprar uns quantos para oferecer. Há em qualquer hipermercado.


4- Vou agora, partilhar com vocês um dos presentes que comprei para mim, ainda em Novembro. Do inesperado apanhei uma black friday da Pandora e comprei este anel por 50%. Fiquei mesmo radiante com a compra!! Além disso, o anel é super simples e fica bem em qualquer dedo :-)



5- Por fim e não menos importante, fica sempre bem oferecer um livro com uma dedicatória escrita. E porque não oferecer um livro de poesia? Aqui fica a sugestão do meu livro, que nem é muito caro e está em promoção na wook!!


http://www.wook.pt/ficha/cartas-imortais/a/id/16540388

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Receita de ano novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo

cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Resenha: Amores Secretos

Amores Secretos de Kate Morton
Ano de edição ou reimpressão: 2014
Editor: Suma de Letras
Páginas: 568

Sinopse oficial:
Laurel, actriz de sucesso, regressa à casa da família para celebrar o nonagésimo aniversário da mãe, Dorothy, que sofre de Alzheimer.
Esse dia recorda-lhe um outro, há muito esquecido. Naquele fatídico aniversário do seu irmão, Laurel estava escondida na casa da árvore, a fantasiar com um amor adolescente e um futuro grandioso em Londres, quando assistiu a um crime terrível, que mudaria a sua vida para sempre. Foi com terror que Laurel viu a mãe cravar a faca do bolo de aniversário no peito de um desconhecido. O regresso ao local onde tudo aconteceu é a última oportunidade para Laurel descobrir o temível segredo daquele dia e encontrar as respostas que só o passado da sua mãe lhe pode dar. Pista após pista, Laurel irá desvendar a história secreta de três desconhecidos que a Segunda Guerra Mundial uniu em Londres — Dorothy, Vivien e Jimmy — e cujos destinos ficaram para sempre ligados.
Uma fascinante história de segredos e mistérios, de um crime obscuro e de um amor eterno. Mais um livro inesquecível de uma das autoras de maior sucesso dos nossos tempos.

Resenha:
Este livro foi-me recomendado pelo que tinha elevadas expectativas quando inicie a sua leitura.
Li as primeiras 10/20 páginas e a autora inicia a sua história com situações díspares, múltiplas personagens e com a descrição do momento pelo qual toda a história se desenvolve. Apesar de ser um pouco confuso nas primeiras páginas, um crime costuma sempre ser uma boa ferramenta para “prender” o leitor.
 Após a sinopse a história avança consideravelmente no tempo quando Laurel já é uma mulher madura e tem que lidar com a doença terminal da mãe. Como na nossa vida há imagens, momentos ou cheiros que fazem desencantar memórias perdidas e há muito tempo esquecidas. E assim foi com a personagem principal, quando menos se esperava lembrou-se do crime praticado pela mãe que provocou tantas perguntas que apesar do tempo, nunca foram respondidas.
Toda a história gira à volta deste crime, aliás este momento influenciou toda a dinâmica da família, principalmente como Laurel se relaciona com a mãe e com o irmão (único que também assistiu ao incidente). Aliás o livro está mesmo muito bem escrito, é fácil ficarmos contagiados pela história e não conseguirmos largar o livro. Lemos um capítulo que narra os acontecimentos actuais e o capítulo seguinte narra os acontecimentos que influenciaram a actualidade, ocorridos no tempo em que a mãe de Laurel, Dolly, era jovem.
Este é definitivamente um bom livro, apesar do início ser um pouco confuso, à medida que o leitor vai abrindo as páginas do livro vai-se envolvendo mais na história. O que por vezes é um problema porque temos outras coisas para fazer e apenas conseguimos pensar nos segredos que o livro esconde. O final? Totalmente inesperado, dificilmente conseguimos evitar uma interjeição de espanto perante o último e mais bem guardado segredo.

Frase que mais me marcou do livro: “Nunca descartes a possibilidade de chegares a uma resposta que nenhuma das actuais teorias prevê”.


De 1 a 5; 4,5!